segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Mulher de Ló


                             A Mulher de Ló
      Um Exemplo a Não Seguir
   “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32).

Mas, pra que? Com tantas pessoas de quem temos que nos lembrar, para que nos lembrarmos da mulher de Ló? Ela viveu há tanto tempo! Não há sequer um retratinho dela, nem o seu nome sabemos!

Essa mulher! Mulher-modelo! Sim, modelo a não ser seguido. Todos nós somos tentados a agir como ela, em sua loucura momentânea e fatal.

Era Ló o seu esposo, e ambos viviam com as duas filhas na cidade de Sodoma. A cidade tinha uma característica: era promíscua. A homossexualidade grassava livre, solta e generalizada por sua população. Ló incomodava-se com isso, mas, como era um estrangeiro, pouco podia fazer. Pelo menos suas filhas estavam encaminhadas. Elas tinham maridos. Diz-nos a bíblia que os clamores sobre essa cidade subiram ao Senhor. Provavelmente os de Ló, homem de oração.

Nenhuma oração que fazemos, quando sincera e cônscia da presença do Senhor, é vã ou sem resposta. À semelhança das ondas de rádio, que se propagam perpetuamente pelo universo, ao ponto de poderem ser ouvidas novamente algum dia (dizem os entendidos), as orações também não se perdem. Em Apocalipse está escrito que elas serão lançadas com incenso sobre a Terra, nos dias de juízo (Ap 8.4). Ló orava e Deus atendeu aos seus clamores.

Dois anjos e o Senhor foram até Abraão notificá-lo da destruição iminente de Sodoma. Enquanto Deus ficara com Abraão, os anjos desceram à cidade. Ali, na praça, encontrados por Ló, foram convidados para hospedarem-se em sua casa (a bíblia recomenda que sejamos hospitaleiros, pois alguns podem estar hospedando anjos, cf Hb 13.2).

Ao entrarem em casa de Ló, os homens da cidade foram à porta exigir que os visitantes fossem postos para fora, para serem abusados sexualmente. Ló implorou-lhes que nada lhes fizessem, pois estavam debaixo de seu teto. A gentalha ralhou com ele, dizendo que um estrangeiro não deveria dar-lhes ordens, e agora iriam abusar dele mesmo. Foi quando os anjos o recolheram para casa, cegaram o populacho e mandaram que Ló e a família saíssem o mais cedo possível, pois haveria uma chuva de fogo e enxofre, destruindo tudo. Mas instou com eles: não olhem para trás.

Ló, a esposa e as duas filhas saíram. Os genros não quiseram, não acreditaram. “Não olhem para trás”, era a ordem. Correram estrada afora. Infelizmente a mulher de Ló, não se sabe por que, se por zelo da casa, misericórdia dos que ficaram curiosidade ou medo, olhou para trás. Imediatamente foi transformada numa estátua de sal, prefigurando o Mar Morto que se formaria naquela área.

“Lembrai-vos da mulher de Ló”, que olhou para trás. Quantos de nós, depois de sermos resgatados do mundo, somos tentados a voltar à velha vida, aos velhos hábitos, às velhas alegrias! “Não olhem para trás”. Quem lança mão do arado e olha para trás não é digno do Reino (Lc 9.62). Jesus diz que quem olha para trás é como o “sal insípido”, que para nada mais presta, senão para ser lançado fora (Mt 5.13), como o sal que compunha a estátua daquela que fora uma mulher eleita, pois escolhida para sair da destruição em função do esposo justo que tinha. Quem olha para trás é semelhante ao cão que volta ao próprio vômito ou à porca que volta ao para lama (II Pe 2.22)


“Lembrai-vos da mulher de Ló”.

Eu jamais quero seguir o exemplo dela. E você?

SUA PROMESSA
Deus prometera a Abraão que pouparia a cidade de Sodoma, se pudesse encontrar apenas dez justos nela, mas nem dez puderam ser achados ali. Assim, Deus enviou seus anjos a Sodoma para resgatar Ló e sua família (Gn 18) da iminente destruição. Como todos ficaram hesitantes até o último minuto, os anjos tiveram de tomar Ló, sua mulher e suas duas filhas pela mão e arrastá-los para fora da cidade. Deus sabia que Abraão estava pensando em Ló quando suplicou que as cidades fossem poupadas mesmo que só cinqüenta, quarenta, trinta, vinte ou dez justos fossem encontrados? A misericórdia de Deus foi estendida a Ló por amor a ele ou por amor a Abraão? Não sabemos. O que a Bíblia diz é que a misericórdia divina foi concedida a Ló e a sua família,. Essa misericórdia está também à sua disposição, mesmo nas piores ocasiões, ns situações mais difíceis, ns circunstâncias mais adversas. Deus está ali, estendendo a mão para levá-la a um lugar seguro.

Promessas nas Escrituras
[...] “pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade”. (Gn19.16)
[...] “o Senhor se aparte do ardor da sua ira, e te faça misericórdia, e tenha piedade de ti.” (Dt13.17)
[...] “e não farei cair a minha ira sobre ti, porque eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a minha ira.” (Jr 3.12)

Medite Gênesis 19.1-26
Louve a Deus Porque embora odeie o pecado, Ele ama a misericórdia.
Agradeça Pela maneira como Deus mostrou misericórdia a você e aos membros de sua família.
Confesse Qualquer tendência para ignorar a voz de Deus por preferir fazer a sua própria vontade.
Peça a Deus Que a graça nunca deixe de fluir em sua vida por causa de seu apego ao pecado.
Eleve o coração Numa sociedade como a nossa, é raro encontrar alguém que não seja apegado ao conforto. Examine seu nível de apego, ficando uma semana longe da televisão, de jornais, de revistas, de catálogos de compras e de shopping centers. Em vez disso, separe um tempo e um lugar em sua casa para passá-lo em oração e em louvor diante de Deus. Peça ao Senhor que revele quaisquer vícios ou dureza de coração que possam ter-se desenvolvido em seu espírito. Diga a Ele que deseja ser uma mulher livre e flexível para responder-lhe pronta e rapidamente.

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